Interlúdio 16
- Então foi você que apunhalou o velho pelas costas! Ou foi você? Ou foram vocês? Agora fiquei meio confuso. Cabelo, algema eles!
- Eles já tão grudados um no outro, Neneco. Não acho que algemar eles vá fazer muita diferença.
- Hum, tem razão. Então vamos chamar logo a polícia. Mais um caso resolvido com sucesso.
- Eu não chamaria o fato do assassino aparecer de livre e espontânea vontade confessando o crime de “mais um caso resolvido com sucesso”. Mas pelo menos livraram minha cara. Deixa eu apanhar o telefone...
- Um momento, detetives!
- Desculpe, os depoimentos acabaram e nós já temos um culpado. Aliás, um não. Dois. Estamos bem satisfeitos.
- Mas eu encontrei um negócio que pode interessar. É um livro grosso, de capa dura, com colagens na capa e anotações diárias de seu proprietário, sob um ponto de vista subjetivo.
- Você quer dizer... um diário?
- Isso mesmo.
- Onde você achou isso, rapaz?
- Naquele cômodo da casa destinado ao processo de limpeza das roupas domésticas.
- Na lavanderia?
- Isso aí. Vocês me botaram lá para autografar meu livro, lembra?
- Ah, é. E aí, Cabelo, vamos dar uma olhada nessa bagaça?
- Claro que vamos, Neneco! Que tipo de detetive é você, que despreza uma evidência importante dessas, o diário da vítima?
- É que está quase amanhecendo, estou com fome e isto está me cheirando a reviravolta...
8 comentários:
Só não me digam que começa com "querido diário"! hehehe
reviravolta, reviravolta...
velho feladaputa!
Pena, acho que eles os siameses não vão poder voltar pro Sesc Itaquera...
Era tudo um sonho e eles acordaram numa noite de verão.
Nada... eles vão descobrir que foi o Coronel Mostarda, com o candelabro, na biblioteca! Ha!
raq, se fizerem isso eu bato no quinho, hahahaha.
Agora é que vai ficar bom.
melhorou!
Eu sabia q tinha mais...
o cara do pavê não apareceu!
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